São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995
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Mediador trabalhista vai entrar em campo

LUÍS PEREZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando se esgotam as possibilidades de negociação entre as partes, entra em campo o mediador trabalhista. Sua figura foi instituída em julho deste ano.
"Abre-se mais uma perspectiva de crescimento da profissão. No Primeiro Mundo, o mediador é figura consolidada", diz Ênio Sperling Jaques, 48, advogado e coordenador jurídico do Ceag (Centro de Estudos e Assessoria) do Grupo 10/Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
"Você tira do âmbito do poder público o que pode ser resolvido entre as partes. O mediador é uma parte neutra, que atua submetido à vontade das partes, para servir como um facilitador da negociação."
A profissão ainda está engatinhando, reconhece.
"Usar o mediador é sinal de amadurecimento na resolução de conflitos." Os honorários chegam a R$ 200/hora.
Para atuar como mediador, não é preciso ser advogado -embora seja o mais comum-, mas estar catalogado no Ministério do Trabalho. Existe um curso ministrado pelo Inama (Instituto Nacional de Mediação e Arbitragem).
(LPz)

INFORMAÇÕES
Inama (Instituto Nacional de Mediação e Arbitragem): (011) 887-7789.

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