São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995
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Quebra-quebra

Depois do Econômico, foi a vez de o Nacional quebrar. Pressionado pelo Banco Central (BC), o Unibanco assumiu a parte sadia do Nacional em 18 de novembro, por R$ 1 bilhão. Com a compra, o Unibanco passou a ser o terceiro maior banco privado do país, atrás de Bradesco e Itaú. O Nacional tinha 51 anos, 335 agências e 1,2 milhão de correntistas, que passaram para o Unibanco.
O Banespa, terceiro maior banco do país, está sob intervenção há um ano. Devendo R$ 14 bilhões, o banco estaria quebrado, se não fosse público. Em dezembro de 1995, o governador Mario Covas e a União chegaram a um acordo para sanear o banco e mantê-lo sob o controle do governo paulista. O governo federal empresta dinheiro a São Paulo para que o Estado quite sua dívida com o banco. Em contrapartida, Covas se compromete a pagar prestações mensais de R$ 100 milhões e a reduzir custos no Banespa.

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