São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995
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Greve perdida

Os petroleiros ficaram 31 dias parados, de 3 de maio a 2 de junho, e encerraram a greve pior do que começaram: nenhuma reivindicação atendida, 59 demitidos e uma multa de R$ 35,7 milhões pelos dias parados. O Tribunal Superior do Trabalho considerou a greve abusiva duas vezes. Os petroleiros queriam reajuste de 12% a 18%, a reintegração de 12 demitidos na greve de 94 e a readmissão dos dispensados no governo Collor. O reajuste pedido tinha sido acertado na gestão de Itamar Franco. O atual governo se recusou a negociar, exigindo a volta dos grevistas ao trabalho. O Exército invadiu quatro refinarias no dia 24 de maio, para tentar garantir a produção de combustíveis. Projeto que anistia os 85 demitidos nas greves deste ano e de 94 foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado em 22 de novembro. Ainda precisa ser aprovado na Câmara e sancionado pelo presidente.

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