São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995 |
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Dono de loja deve se apresentar à polícia
LUIS HENRIQUE AMARAL
"Ele está à disposição das autoridades", disse Dias. O advogado não revelou onde Gomes está, mas afirmou que ambos já tiveram uma reunião para tratar da defesa. Dias não quis adiantar qual será sua estratégia na defesa. Segundo o delegado responsável pela investigação, Eduardo Hallage, da Delegacia Seccional Oeste, Gomes deverá ser chamado para depor depois que ficarem prontos os laudos da polícia técnica sobre a explosão, ocorrida no último sábado. O delegado avalia que os laudos só devem estar prontos em 30 dias. "Os dados do laudo são necessário para o interrogatório", disse. O advogado Dias disse não temer pela decretação da prisão preventiva de seu cliente. "Trata-se de um crime culposo. Não há fundamento para a preventiva", disse. Crime culposo é aquele em que seu autor não tinha intenção de cometê-lo. Ontem, promotores do Ministério Público Estadual estiveram na rua Benedito de Andrade, onde houve a explosão, para orientar os parentes das vítimas —e as pessoas que tiveram danos materiais— sobre como processar a prefeitura e o dono da loja "Ogum Sete Estrelas". A Associação dos Moradores de Pirituba anunciou que vai processar a prefeitura e o comerciante Gomes solicitando indenização para as vítimas. O vereador Adriano Diogo (PT) também entrou com uma representação no Ministério Público solicitando abertura de processo contra a prefeitura. "O próprio secretário das Administrações Regionais, Nieto Martins, já afirmou que houve omissão dos fiscais da prefeitura na explosão", disse. Texto Anterior: Moradores devem pedir indenização na Justiça Próximo Texto: Justiça proíbe protesto de motoristas Índice |
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