São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995
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Renda fixa lidera ranking e dá ganho acima de 1% em janeiro

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

Todas as aplicações que rendem juros, inclusive o fundão, deram ganho real em janeiro. Entre os ativos de risco, como ações e dólar, nenhum escapou do prejuízo.
A liderança do ranking financeiro deve ficar com os fundos de renda fixa DI (Depósito Interbancário). Projeções indicam rendimento bruto de 3,30%, na média deles. Descontando 10% de Imposto de Renda, a taxa líquida em 22 dias úteis daria 2,97%.
O cálculo foi feito para os 22 dias úteis de janeiro para facilitar a comparação com a poupança e o CDB vendido em 2 de janeiro, mas, na realidade, fundos de renda fixa têm "aniversários" a cada 28 dias corridos.
Tomando por base o IPC-r, de 1,67% no mês, o ganho real de um fundo com esta rentabilidade líquida seria de 1,28% (16,47% ao ano). Se a comparação for feita com o IGP-M, de 0,92%, o ganho seria de 2,03% ao mês, ou 27,29% ao ano.
Os fundos de commodities devem dar 3,16% brutos ou 2,84% líquidos, batendo os 2,6118% da poupança para as contas do dia 1º. A partir de março a TR será calculada com redutor de 1%, contra 1,2% até fevereiro, dando mais competitividade à poupança.
Em janeiro, a pior aplicação foi em ações. Usando como parâmetro o Índice Bovespa, as perdas nominais foram de 10,77%.
O prejuízo nas Bolsas em janeiro não foi maior porque ontem, fechamento do mês, o pregão recebeu a notícia do socorro bilionário ao México.

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