São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995
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Equipamento ajuda estudo e diversão

RODOLFO LUCENA
DA REPORTAGEM LOCAL

O computador é companhia constante de Natasha Zuccolo Rawdon-Jones, 13. Estudante da 7ª série do colégio St Paul's, escola de linha britânica de ensino de São Paulo, ela faz no micro seus trabalhos escolares e também se diverte com o equipamento.
Natasha usa uma parafernália razoável, de dar inveja a muitas escolas. Tem micro multimídia, impressora jato de tinta colorida e até um scanner, equipamento usado para transformar imagens em arquivos que podem ser trabalhados pelo computador.
Na sua biblioteca de CD-ROM estão as enciclopédias "Encarta" e "Compton's". Há também o "Bookshelf", que inclui várias obras de referência.
Com elas, faz consultas para suas pesquisas escolares, lê artigos, vê mapas e captura imagens para imprimir nos trabalhos.
"É bem prático. Você não precisa ficar procurando em vários lugares, no computador tem todas as informações que você precisa."
As informações das enciclopédias enriqueceram trabalhos sobre o látex, a Amazônia e o bandoleiro Billy The Kid, do faroeste norte-americano.
Natasha ainda aproveita o computador para aperfeiçoar seus conhecimentos de francês, trabalhando com o CD-ROM "Think and Talk French".
"O programa tem conversação. Você fica ouvindo e repete o que ele fala."
Nas hora da brincadeira, o micro também está presente. "A gente passa uma foto no scanner, põe a foto no computador e fica mudando a foto, põe bigode, troca o cabelo..."

Música por BBS
Com 12 anos, chegando à 7ª do colégio Magno, Francisco Semerato Neto é outro estudante que navega com desenvoltura pelo mundo eletrônico.
Ele pilota um micro multimídia equipado com processador DX4 de 100 MHz —o mais rápido da linha 486 da Intel— e modem para entrar em contato com os BBS, serviços de troca de mensagens por computador via linha telefônica.
No micro, ele tem sua agenda escolar e usa vários programas em CD-ROM, incluindo enciclopédias e o "World Atlas".
Agora, trata de entrar em contato com o Telemagno, BBS criado pela escola. "Já peguei músicas e jogos para brincar com palavras em português", diz.
O serviço ajuda bastante. "Eu consigo conversar, trocar idéias com outros colegas", afirma Francisco.

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