São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995![]() |
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Cai segunda promessa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A decisão de não aplicar as reservas brasileiras em investimentos é a segunda promessa de campanha abandonada pelo governo de Fernando Henrique.Anteontem, durante seminário do governo com o PTB, PL e PP, o ministro da Agricultura, José Eduardo de Andrade Vieira, reconheceu que não conseguirá assentar 40 mil famílias neste ano, conforme está previsto no programa de governo do candidato FHC. O ministro alegou que não há dinheiro disponível no Orçamento para cumprir a meta estabelecida na página 103 do programa de governo de FHC, o "Mãos à Obra". Andrade Vieira afirmou que seu ministério conta com 850 milhões de TDAs (Títulos da Dívida Agrária) —equivalentes a R$ 850 milhões— para a desapropriação de terras improdutivas. "Isso não é culpa deste governo. O Orçamento foi fechado no governo anterior", justificou Andrade Vieira, para quem o dinheiro só era suficiente porque o governo anterior "tocava a reforma muito lentamente". O ministro (que não incluiu a reforma agrária entre as prioridades de sua pasta, no dia de sua posse), afirma agora ser "totalmente a favor da distribuição de terras improdutivas". Ele quer propor ao presidente que a legislação seja mudada, reduzindo a área de proteção ambiental em terras desapropriadas. Texto Anterior: FHC desiste de usar reservas para investir Próximo Texto: PIB de 1994 foi de US$ 437 bi, diz Ipea Índice |
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