São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Aumento vai vigorar após dois meses
LILIANA LAVORATTI
O governo tentará antecipar o prazo de dois meses através de negociações entre os presidentes dos quatro países do Mercosul —Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Esta é a única saída vislumbrada pelo Ministério da Fazenda para resolver o impasse. Nas conversas, comandadas pelo Itamaraty, o Brasil argumentará que se trata de um caso de urgência. A principal preocupação da equipe econômica brasileira é conter as importações e, com isso, evitar novos déficits na balança comercial. O prazo de 60 dias para vigorar qualquer alteração no II dos automóveis é necessário porque eles não entraram na lista de exceções à TEC (Tarifa Externa Comum), praticada desde o último dia 1º. O Brasil tem direito de adicionar mais 170 itens na lista de exceção que hoje tem 130 itens. O prazo final acertado para a definição da lista total —que no caso do Brasil terá 300 itens— é 31 de abril próximo. A regra foi convalidada na decisão nº 22 assinada em dezembro pelos presidentes dos quatro países. Por isso, na avaliação da Fazenda, o descumprimento do acordo poderia provocar constrangimento diplomático no Mercosul. Para sustentar a estabilidade dos preços internos e evitar o aumento da inflação e seus efeitos sobre o Plano Real, em outubro passado o governo antecipou a TEC para cerca de 5,5 mil produtos, entre eles o imposto dos automóveis que passou de 35% para 20%. Texto Anterior: Alta dos juros nos EUA contém Bolsas Próximo Texto: Juro sobe nos Estados Unidos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |