São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995
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Farah diz que as regras vão continuar a valer

DA REPORTAGEM LOCAL

As ameaças de represália por parte de João Havelange, o presidente da Fifa (entidade que dirige o futebol mundial), não intimidaram o presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah.
"Não vamos alterar as regras com o campeonato em andamento", disse Farah.
"Consultamos a Fifa no final do ano passado, por intermédio da CBF, e recebemos um ofício autorizando as mudanças. Não existe motivo para mudanças", afirmou o presidente da FPF.
Farah se refere a um documento datado de 14 de novembro passado enviado pela CBF para a Fifa que enumera quatro pedidos de "alterações nas regras de jogo, que seriam utilizadas, em caráter experimental no Campeonato Paulista de 1995", que teve início no último fim-de-semana.
Os pedidos são os seguintes: três substituições, mais uma exclusiva para o goleiro, interrupção da partida do 22min ao 25min do primeiro tempo e do 67min ao 70min do segundo tempo, três pontos por vitória e um por empate e a presença de 11 jogadores como opção do treinador no banco de reservas.
A Fifa autorizou as alterações em um fax datado de 2 de dezembro de 94 (veja reproduções acima), endereçado ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e assinado pelo secretário geral da entidade, Joseph Blatter.
"Vamos recorrer a tudo que for possível para manter as regras que estão em vigor", afirmou Farah.
A Fifa já proibiu o uso do cartão azul nas partidas do Campeonato Paulista. O punição deste cartão acarretaria a substituição imediatado jogador.

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