São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995
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Simpson evitou detector de mentiras, diz amigo

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O ex-jogador de futebol americano O. J. Simpson relutou em passar por um detector de mentiras após a morte de sua ex-mulher porque estava tendo muitos sonhos nos quais ele a assassinava.
A declaração foi feita ontem, durante o julgamento de Simpson, por Ronald Shipp, policial aposentado que tem sido amigo íntimo do ator há 26 anos.
Shipp foi chamado a depor pela promotoria. Simpson é acusado das mortes da ex-mulher, Nicole Brown, e do amigo dela Ronald Goldman em 12 de junho de 1994. Ele alega inocência. Se condenado, pode pegar prisão perpétua.
Ele disse que Nicole Brown o chamou dois dias depois de ter sido agredida por Simpson na noite de Ano Novo de 1989 e lhe mostrou os ferimentos.
A acusação diz que Simpson matou a ex-mulher por ciúmes, depois de tentativas frustradas de controlar o seu comportamento.
Shipp já deu aulas sobre violência doméstica na Academia de Polícia de Los Angeles.
(CELS)

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