São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995
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Enchentes na Holanda deixam 250 mil desabrigados e 2 mortos

ANDRÉ FONTENELLE
DE PARIS

A Holanda espera que os diques dos rios Waal e Meuse resistam à ascensão das águas, que ameaçam provocar a pior enchente no país em quatro décadas.
Até o final do dia de hoje, 250 mil pessoas deverão ter sido evacuadas de zonas de risco. Soldados e mergulhadores foram convocados para reforçar os diques. Caso estes se rompam, cidades abaixo do nível dos rios podem ficar sob até 5 metros de água.
Áreas que haviam sido evacuadas dias antes permanecem inundadas. A rainha Beatriz visitou a região para examinar os estragos.
As auto-estradas holandesas foram congestionadas pela população em fuga, que deixou para trás verdadeiras cidades-fantasmas.
O governo anunciou leis excepcionais, que prevêem julgamento sumário de eventuais saqueadores.
O corpo da segunda vítima das enchentes na Holanda foi encontrado ontem.
Nos outros países atingidos —principalmente França, Bélgica e Alemanha—, as águas continuam a baixar.
Na França, a situação melhorou no oeste, mas continua preocupante em Charleville (nordeste), onde o rio Meuse baixa lentamente.
Na Alemanha, o rio Reno começou a baixar. Ele atingira 11 metros, nível mais alto desde 1926, inundando Colônia.
No norte da Inglaterra, um homem morreu afogado após ter se recusado a abandonar sua casa.
Os mortos pelas chuvas no continente somam 29. A França, país mais atingido, tem 16 vítimas.

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