São Paulo, sexta-feira, 3 de fevereiro de 1995 |
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Com mais um senador, PFL encosta no PMDB
FLÁVIA DE LEON
O próximo a se filiar ao partido, de acordo com a direção do PFL, deve ser o senador Levy Dias (PPR-MS). Ainda estão na mira os novatos Romeu Tuma (PL-SP) e José Roberto Arruda (PP-DF). Jucá levou para o PFL sua mulher, Tereza, que é prefeita de Boa Vista. É a primeira prefeitura de capital conquistada pelo partido. A estratégia do PFL é obter a maioria no Senado para proteger o novo presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães, das eventuais dissidências governistas. Luís Eduardo e seu pai, o ex-governador da Bahia e agora senador Antônio Carlos Magalhães, são nomes que o PFL quer preservar. Luís Eduardo pode ser o candidato do partido para qualquer cargo, de governador a presidente. Antônio Carlos Magalhães pode pleitear a presidência do Senado daqui a dois anos, principalmente se o PFL adquirir a maioria e conseguir mantê-la até a sucessão do atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O PFL já está em igualdade com o PMDB nas comissões temáticas permanentes —cada um tem a presidência de três comissões. O PFL também ganhou mais um deputado: Luiz Buaiz (ES), ex-PDT. Outras duas mudanças estão previstas, mas em outros partidos. Herculano Anghinetti (MG) deve trocar o PMN pelo PSDB, e Vicente Cascione (SP), eleito pelo PL, deve ir para o PTB. Texto Anterior: 'Sou livre, sou independente' Próximo Texto: PMDB tenta vencer crise de identidade Índice |
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