São Paulo, sexta-feira, 3 de fevereiro de 1995 |
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Filme não faz jus ao romance
FERNANDA SCALZO
Em "De Amor e de Sombras", previsto para estrear em março, o resultado não é melhor. Em seu primeiro longa de ficção, a diretora Betty Kaplan faz um trabalho "escolar". É amadora e acadêmica sua adaptação da história da jovem burguesa que descobre a truculência dos militares no Chile. Antonio Banderas é o herói de esquerda cheio de ideais. Jennifer Connelly é a burguesa. Nenhum dos dois convence. Connelly é fraca e Banderas parece ter se cristalizado como "latin lover". (Almodóvar deveria correr em seu socorro.) "De Amor e de Sombras" se arrasta pela tela, a meio caminho entre o romance e a denúncia. (FS) Texto Anterior: Isabel Allende supera o papa na Itália Próximo Texto: Maison du Brésil sofre ameaça de fechamento Índice |
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