São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995 |
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Troca de enredo por patrocínio fracassa
AZIZ FILHO
A Estácio de Sá, cujo enredo deveria abordar a arquitetura no Brasil, foi convencida pela direção do Flamengo a homenagear o centenário do clube. Um dos itens do acordo previa a doação de camisas do Flamengo para serem vendidas pela escola na quadra de ensaio. Não saiu do plano das intenções. O único fruto que o acordo rendeu para a escola foi o uso do ginásio do Flamengo, na Gávea (zona sul), para ensaios nas quatro sextas que antecedem o desfile. "Não me arrependo, em consideração aos torcedores. Me arrependo de tê-lo adotado com base em promessas", diz o presidente da escola, Acyr Pereira Alves. O carnavalesco Mário Borrielo defende uma mudança no item que proíbe o merchandising. "Com bom senso, pode ficar bonito." O único merchandising permitido é nas camisetas dos diretores e dos empurradores das alegorias (de 300 a 500 por escola). O presidente da Imperatriz Leopoldinense, Wagner Araújo, tentou —sem sucesso— obter do governo cearense uma ajuda para a carnavalesca Rosa Magalhães desenvolver o enredo "Mais vale um jegue que me carregue do que um camelo que me derrube ... lá no Ceará". Para 96, ela já foi à Áustria pedir R$ 500 mil para montar um enredo sobre a imperatriz Leopoldina, que era austríaca. Texto Anterior: 'Dança do Jhaco' é o hit de 95 na Bahia Próximo Texto: Escolas buscam profissionalização e já não pensam mais em milhões Índice |
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