São Paulo, segunda-feira, 6 de fevereiro de 1995 |
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Caloi e Monark investem R$ 15 mi em 95
FLAVIO CASTELLOTTI
Em 94, a Caloi vendeu 1,9 milhão de bicicletas e faturou US$ 300 milhões. "As perspectivas para este ano são bastante positivas", disse Bruno Caloi, presidente da empresa. Para 95, a Caloi espera um crescimento de 20% no faturamento. O volume de vendas da Monark foi maior: 1,98 milhão de unidades. Mas o faturamento ainda não foi divulgado. O investimento de 95 se destina à ampliação da capacidade de produção e modernização de seu parque industrial. Em 95, a Monark lança mais dez modelos e espera crescimento de 5% no volume de vendas. No dia 31 de janeiro, a Caloi apresentou sua linha de "mountain bikes" para este ano. São 19 modelos em alumínio com preços entre US$ 200 e US$ 1.500. Bruno Caloi confia no design moderno dos novos modelos para conquistar o mercado. As "mountain bikes" da Monark são mais baratas, variam de R$ 200 a R$ 500. Além dos investimentos em produção, em 95 a Monark e a Caloi pretendem investir, respectivamente, US$ 2,5 milhões e US$ 3,5 milhões em marketing. Importadas As marcas importadas e os pequenos produtores ganharam força nos últimos anos e já respondem por cerca de 15% do mercado. Em 94, o Brasil importou cerca de 200 mil bicicletas. São dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores e Bicicletas). A maioria das importadas são marcas norte-americanas, produzidas no Taiwan e na China. Celso Anderson, dono de duas revendedoras de modelos importados, vende em média 40 unidades por mês em cada loja. Para ele, o que atrai nas importadas é a garantia superior a cinco anos, oferecida por muitas marcas, e a diversidade de modelos. Texto Anterior: Fiat e MPM Lintas rompem casamento Próximo Texto: Teen prefere as importadas Índice |
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