São Paulo, segunda-feira, 6 de fevereiro de 1995![]() |
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Batman vence em Hollywood
INÁCIO ARAUJO
É necessário vê-los, tal o bombardeio, menos para ver do que para tomar posição, ficar contra ou a favor, comparar com os qudrinhos e os filmes anteriores do herói. Isso aconteceu com o filme de Tim Burton, de maneira que a revisão em TV, sem as tensões do momento, pode nos introduzir ao que é realmente o espetáculo. Desde a Gotham City que se cria até os personagens que surgem na tela, o que vemos é a descrição de um mundo sombrio, algo que tem pouco a ver com o "descompromisso" esperado. Os personagens (e mesmo a figuração) movem-se como fantasmas em um mundo paradoxalmente real, carregando suas imagens ora como distorção (Batman), ora como degenerescência (Coringa). É verdade que Burton radicalizaria esses dados em "Batman - O Retorno". É verdade também que lá encontraria uma mocinha (Michelle Pfeiffer) mais adequada do que Kim Basinger. Mas o primeiro é um triunfo hollywoodiano: mostra que é possível ao mesmo tempo pôr em ação grandes maquinários sem por isso perder-se na inconsequência. (IA) Texto Anterior: 'Pátria Minha' traz nova polêmica à tona Próximo Texto: Walter Rodrigues abre evento com glamour Índice |
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