São Paulo, terça-feira, 7 de fevereiro de 1995
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Amorim será o 1º caso de Corrêa no STF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Maurício Corrêa, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi escolhido ontem relator do caso envolvendo o senador Ernandes Amorim (PDT-RO) em denúncias de participação no tráfico de drogas.
Eleito quarto secretário do Senado na semana passada, Amorim pode responder a processo penal caso o STF dê prosseguimento ao pedido de investigações do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP).
Se condenado, Amorim pode ser punido com a suspensão e até a cassação do seu mandato.
É o primeiro caso jurídico de Corrêa no STF desde que deixou o Senado no ano passado.
Corrêa era parlamentar pelo PSDB de Brasília, mas não concorreu à reeleição porque foi indicado pelo ex-presidente Itamar Franco para ocupar a vaga de Paulo Brossard no STF.
O senador pedetista por Rondônia tem seu nome citado na "Enciplopédia Britânica" como integrante de uma rede de narcotráfico.
Apesar das denúncias, ele se recusa a renunciar à quarta secretaria do Senado. "Não tenho o rabo preso", declarou na semana passada.
A sugestão da renúncia partiu de Sarney, que já determinou o início das investigações internas para apurar as denúncias. O relator do caso é o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL).

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