São Paulo, terça-feira, 7 de fevereiro de 1995
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Diminui mortalidade infantil em São Paulo

DA REPORTAGEM LOCAL

Dados do Anuário Estatístico do Estado de São Paulo divulgados pela Fundação Seade na semana passada indicam que a mortalidade infantil diminui no município e no Estado de São Paulo.
Em 1980, a mortalidade infantil no município foi de 50,62 crianças em cada 1.000 nascidas vivas. Em 93, esse número caiu para 25,67.
No Estado, em 1980 morriam 51,21 em cada 1.000. Em 93, o índice caiu para 26,19.
Caiu também o número de mortes de crianças menores de 1 ano no município. Em 1980 foram 12.112 e, em 93, 5.292, uma queda de 128,9%.
A mortalidade infantil no Brasil, em 1991, foi de 58 óbitos em cada 1.000 nascidos. Na Argentina, foi de 25 e no Canadá, de 7.
O número de crianças entre 0 e 4 anos também diminuiu. Eram 13,1% da população do município em 1980. Em 93, 9,2%.
O anuário demonstra também que o número de crianças entre 0 e 4 anos infectadas com o vírus da Aids aumentou 600% entre 1985 e 92. O índice reflete o crescimento do número de mulheres contaminadas no período.

Educação
O anuário revela ainda o aumento do número de crianças entre 7 e 14 anos alfabetizadas no Estado de São Paulo.
Em 1980, 85,23% das crianças nessa faixa eram alfabetizadas. Esse índice foi para 90,72% em 1991.
O índice de crianças entre 7 e 14 anos matriculadas no primeiro grau no Estado superou a taxa de crescimento da população nessa faixa etária. O número de matrículas aumentou 43,15% contra um crescimento dessa população de 28,72%.
Segundo técnicos do Seade, esse número indica que havia uma demanda reprimida por vagas nas escolas, que foi atendida, pelo menos em parte, pela rede pública.

Essa coluna é uma publicação conjunta com a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança. O endereço da fundação é rua Alberto Faria, 473, Pinheiros, CEP 05459-000. O telefone de contato é (011) 815-5407 ou 814-9500.

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