São Paulo, terça-feira, 7 de fevereiro de 1995
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Empresas de navegação separam suas operações

DA SUCURSAL DO RIO

As cinco empresas de navegação que se associavam no JCS (Joint Container Service) anunciaram a separação de suas operações para a Europa em maio. Elas agora vão competir entre si.
Com a decisão, as empresas vão disputar um mercado de US$ 600 milhões (50% do mercado de cargas em contêineres para o norte da Europa (acima de Portugal).
A principal razão da mudança foi o fato de que o JCS não conseguia rapidez suficiente para garantir as cargas, informou a gerente de marketing da Aliança Navegação, Renata Gomes.
O JCS chegou a ser responsável, até 90, por 80% do tráfego de contêineres entre Brasil e norte da Europa. Hoje, responde por metade do faturamento dessas linhas marítimas.
Além da Aliança, participavam do JCS a brasileira Transroll, a francesa Euresa, a alemã Hamburg-Sud e a holandesa Nedlloyd.
O JCS funciona pelo sistema de cotas —uma empresa aluga lugares para carga nos navios de outra, permitindo que, mesmo com um pequeno número de navios, consiga ter saídas frequentes dos portos brasileiros.
A Transroll quer ter um serviço "totalmente livre", diz o diretor Washington Barbeito. Ele disse que a empresa pretende comprar ou alugar navios expressos, que farão o percurso Brasil-Europa em 11 dias (hoje é feito em 15 dias).

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