São Paulo, quarta-feira, 8 de fevereiro de 1995 |
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Sonho da moda está de volta à passarela
ERIKA PALOMINO
O início do desfile, uma abordagem urbana e contemporânea, com casais em calças pretas com diferentes formas (estreitas, retas, quadradas) usadas com casacos e jaquetas de falso couro e —ó delícia— camisas havaianas. Na trilha: Blondie, Suzy 4 e "Pulp Fiction". Walter Rodrigues em versão oriental também comparece, desde o vestido em tecido chinês até nas (poucas) cores —roxo, verde-oliva e turquesa— e nos lenços inspiradas nas mulheres do Camboja. Sim, sim, sim: camisas-pólo em lã com bordados para homens e mulheres, os vestidos 100% anos 40 mostrados na metade do desfile, comprimento pelo joelho, corte seco e cinto fino, o sábio uso de brocados e paetês, o short. Mas o melhor mesmo estava por vir: inspirado pelo estilista inglês Charles James (1906-1978), um dos grandes mestres do glamour, Rodrigues evoca Cole Porter e Ella Fitzgerald para seus vestidos de noite. Fernanda Torres (mais correta que nunca) abriu a galeria de divas. Vieram capas, saias armadas, caudas, drapeados, luvas, coques, tafetás e veludos. Inesquecíveis: Punko lembrava CZ Guest, Silene uma Kim Novak moderna; Mott e Berriel —únicas. O sonho de volta à passarela. Histórico. Texto Anterior: Racismo derrota Costa-Gavras Próximo Texto: Salve Rainha celebra o pop Índice |
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