São Paulo, quinta-feira, 9 de fevereiro de 1995 |
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Embaixadas e consulados falam sobre perigos
EDSON FRANCO
O alvo preferencial desses ataques são os visitantes vindos da França. Para aqueles que visitam o norte do país, Daghmoum adverte para que evitem sair desacompanhados. Daghmoum recomenda para quem estiver interessado em fazer turismo que visite o sul da Argélia. "Lá fica a região do grande Saara, cheia de atrativos turísticos." Para o encarregado de negócios da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) no Brasil, Ibrahim Alzben, o perigo nas regiões de Gaza e Jericó é igual ao de qualquer região convulsionada. "Fora isso, o latino é bem recebido no país. Até por uma questão de educação nossa", diz Alzben. O encarregado afirma ainda que a Palestina espera ver a situação solucionada em breve e que o país pretende investir em turismo. "Entre as nossas fontes de renda, o turismo é a segunda. Só perde para a agricultura." O país aposta no potencial turístico de Jericó, cidade de 7.000 anos que foi destruída e reconstruída três vezes. "As atrações em Gaza são mais de caráter islâmico, como o túmulo de Hashem, bisavô do profeta Maomé." A assessoria de imprensa do consulado de Israel em São Paulo diz que o país faz revistas rigorosas nos aeroportos e fronteiras. Para justificar essa atitude, a assessoria diz que o país é um dos lugares mais sujeitos às ações de grupos terroristas muçulmanos. Vistos por alguns como um empecilho para o turismo, o aparato militar faz de Israel um país com boa segurança para o turista. Segundo a assessoria, visitantes brasileiros não precisam de visto para entrar em Israel e, se passarem pela revista, obtêm permissão para ficar até três meses no país. (EF) Texto Anterior: Loiros de olhos verdes foram discriminados Próximo Texto: Senadora e professor vêem racismo em hotéis e aviões Índice |
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