São Paulo, sexta-feira, 10 de fevereiro de 1995 |
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Médico paga mais para evitar ágio 'Popular' deixa de ser sua preferência DA REPORTAGEM LOCAL Há uma semana procurando um carro "popular" —sem ágio— para dar de presente para a sua filha Mariana, que acaba de entrar na faculdade, o médico Angelo Gioielli já está disposto a comprar um modelo mais sofisticado.Um dos motivos é o ágio cobrado no mercado sobre os modelos mais simples. O outro motivo é o possível aumento do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), estudado pelo governo, que elevaria ainda mais o preço final do carro popular. "Posso gastar até R$ 22 mil, mas não quero ser roubado pagando ágio", afirmou. Gioielli diz também que não tem preferência por marcas e quer fechar negócio no começo da próxima semana, no máximo. Ele contou que em sua peregrinação pelas revendas, encontrou um Escort Hobby por R$ 9.300, com ágio 26% superior sobre o preço de tabela. Mas, em suas contas, esse negócio não vale a pena. Por R$ 300 a mais, disse ele, consigo levar para casa um modelo de Escort mais sofisticado e que oferece muitos opcionais. O casal Marcos e Mari Estela Sakaki procurava um carro pequeno e bem equipado. Eles também não querem pagar ágio. Eles olhavam o Twingo da Renault, no "corredor dos importados", nos Jardins, zona oeste. Na relação custo/benefício, eles avaliam que vale a pena adquirir um importado. Texto Anterior: Carro 'popular' fica até 9% mais caro Próximo Texto: Governo não controla preço do carro Índice |
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