São Paulo, sexta-feira, 10 de fevereiro de 1995 |
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Militares brasileiros vão para Angola; Dan Quayle desiste de candidatura; Escuta suspende reunião do IRA; Pesquisa mostra Prodi à frente de Berlusconi; Ladrão estava bêbado quando morreu; Otan quer contato com países árabes Militares brasileiros vão para Angola O capitão Jaílton Pereira da Silva, 30, e o tenente Robson Cordeiro, 24, da Polícia Militar de Pernambuco, viajaram terça-feira para Angola, onde se integraram à força de paz da ONU. Eles vão passar um ano no país, recebendo uma diária de US$ 120. Do Brasil viajaram também quatro policiais-militares do Rio, um do Piauí, um do Maranhão e um de Alagoas. Dan Quayle desiste de candidatura O ex-vice-presidente dos EUA Dan Quayle anunciou que não concorrerá nas primárias do Partido Republicano que escolherão o candidato à sucessão do presidente Bill Clinton. O motivo seria a falta de recursos. Estima-se serem necessários US$ 20 milhões para a campanha. Escuta suspende reunião do IRA Um encontro entre o Sinn Fein, braço político do IRA, e o governo britânico foi suspenso por causa da suspeita de que havia uma escuta clandestina no prédio. A suspensão foi pedida pela delegação do Sinn Fein, que disse não se sentir segura em seguir com o encontro. Foi feita uma busca no local, mas nenhum equipamento foi encontrado. Pesquisa mostra Prodi à frente de Berlusconi Uma pesquisa mostrou pela primeira vez uma coalizão italiana de centro-esquerda, encabeçada pelo economista Romano Prodi, com mais votos do que o Pólo da Liberdade, do ex-premiê Silvio Berlusconi. Prodi teve 40%, contra 33% de Berlusconi. Foi a primeira pesquisa desde que Prodi anunciou sua candidatura a premiê para as eleições que devem ocorrer em julho. Ladrão estava bêbado quando morreu Investigadores concluíram que não há outros envolvidos na morte de Buster Edwards, um dos membros do grupo que assaltou o trem pagador britânico em 1963, além dele mesmo. Ele foi encontrado enforcado em novembro na garagem de sua loja. O fato de estar embriagado impede que se saiba se ele queria se matar ou não. Otan quer contato com países árabes A Otan prepara maior aproximação com os países árabes. O motivo é a preocupação da organização militar com o crescimento do radicalismo islâmico e a proliferação de armas, disse o secretário-geral Willy Claes. Próximo Texto: Mortos na Colômbia chegam a 42 Índice |
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