São Paulo, sexta-feira, 10 de fevereiro de 1995
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Militares brasileiros vão para Angola; González derrota oposição na Espanha; Governo deve perder eleição na Índia; Pesquisa mostra Prodi à frente de Berlusconi; Otan quer contato com países árabes

Militares brasileiros vão para Angola
O capitão Jaílton Pereira da Silva, 30, e o tenente Robson Cordeiro, 24, da Polícia Militar de Pernambuco, viajaram terça-feira para Angola, onde se integraram à força de paz da ONU. Eles vão passar um ano no país, recebendo uma diária de US$ 120. Do Brasil viajaram também quatro policiais-militares do Rio, um do Piauí, um do Maranhão e um de Alagoas.

Dan Quayle desiste de candidatura
O ex-vice-presidente dos EUA Dan Quayle anunciou que não concorrerá nas primárias do Partido Republicano que escolherão o candidato à sucessão do presidente Bill Clinton. O motivo seria a falta de recursos. Estima-se serem necessários US$ 20 milhões para a campanha.

González derrota oposição na Espanha
O Partido Socialista e seus aliados de um partido autonomista catalão derrotaram uma série de moções de desconfiança contra o governo do premiê Felipe González. O governo é acusado de envolvimento com o GAL (Grupo Antiterrorista de Libertação), um esquadrão da morte que teria assassinado 27 pessoas entre 1983 e 1987.

Governo deve perder eleição na Índia
Cerca de 50% dos eleitores do Estado de Maharashtra (oeste da Índia) foram às urnas na primeira fase de uma eleição que poderá ser decisiva no plano federal para o premiê V. P. Narasimha Rao. Segundo pesquisa, o governista Partido do Congresso faria 65 dos 288 deputados estaduais e a aliança de partidos religiosos hindus Bharatiya Janata-Shiv Sena faria 125.

Pesquisa mostra Prodi à frente de Berlusconi
Uma pesquisa mostrou pela primeira vez uma coalizão italiana de centro-esquerda, encabeçada pelo economista Romano Prodi, com mais votos do que o Pólo da Liberdade, do ex-premiê Silvio Berlusconi (40% a 33%). Foi a primeira pesquisa desde que Prodi anunciou sua candidatura a premiê para as eleições que devem ocorrer em julho.

Otan quer contato com países árabes
A Otan prepara maior aproximação com os países árabes. O motivo é a preocupação da organização militar com o crescimento do radicalismo islâmico e a proliferação de armas, disse o secretário-geral Willy Claes.

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