São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 1995
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Cresce oferta de comerciais na Paulista

RODRIGO ANTUNES CORRÊA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A oferta de imóveis comerciais (escritórios e lojas) na região da avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo, cresceu em janeiro.
Imóveis com andares inteiros vagos, que normalmente eram negociados sem necessidade das placas de "vende-se" nas fachadas, podem ser vistos hoje por toda a extensão da avenida.
O caso mais significativo fica ao lado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A imobiliária Fernandez Mera começou, no início de janeiro, a venda de um conjunto com 24 andares.
Segundo o corretor Adérito Lourenço, responsável pela comercialização do imóvel, há propostas de algumas empresas, "mas nada ainda concretizado".
Os andares à venda no prédio têm 335,08 m2 de área útil e 881,47 m2 de área total, que incluem oito vagas de garagem.
Os preços vão de R$ 1,2 milhão (para o primeiro andar) a R$ 1,4 milhão (24º andar).
O negócio pode ser fechado com 30% de entrada e financiamento do restante em 96 meses, segundo Lourenço.
Os principais compradores desse tipo de unidade são entidades financeiras ou empresas de grande porte.
Na imobiliária Mackenzie Hill, há ofertas em pelo menos dois prédios na avenida.
Uma loja de 1.995 m2 de área total, com 22 vagas de garagem, no andar térreo do Banco Progresso (quase esquina com a avenida Brigadeiro Luís Antônio), pode ser negociada por R$ 4,8 milhões.
"É uma loja diferenciada do mercado de escritórios na região por ser um imóvel de primeira linha, com equipamentos sofisticados", afirma Vicente Fernandes Rocha, da Mackenzie Hill.

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