São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 1995
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Professor teria orientado líder

DA ANSA

O professor mexicano Cesáreo Morales, orientador da tese de licenciatura de Rafael Sebastián Guillén Vicente, apontado pelo governo como o subcomandante Marcos, afirmou que teve com o suposto líder guerrilheiro uma relação "puramente acadêmica".
O subcomandante Marcos, assim como os demais zapatistas, até então só apareciam com o rosto escondido por uma máscara preta.
Morales foi professor de Rafael Guillén na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Nacional Autônoma do México.
Ele hoje é coordenador-geral dos assessores parlamentares do Senado mexicano e já foi apontado como ideólogo do PRI (Partido Revolucionário Institucional, no poder desde 1929).
Ele se disse surpreendido com a notícia de que seu ex-aluno seria o líder da guerrilha zapatista do Estado de Chiapas (sul do país).
Morales disse lembrar-se de Guillén como "um aluno destacad" e ressaltou que a relação entre ambos, encerrada em 1979, foi apenas "de professor para aluno".
Há alguns meses, o nome de Morales foi vinculado a um escândalo em que se envolveram jornalistas acusados de corrupção e traficantes de drogas.

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