São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 1995 |
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Nem tudo é tão bom no mundo dos canais pagos Altos e baixos marcam programação de filmes das TVs a cabo MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
Mas —normal— você pode começar a sentir, com o tempo, que nem tudo é tão bom assim no seu novo mundo. E não é mesmo. O primeiro sintoma é a vontade incontrolável de ir à locadora e sair com uma pilha de vídeos —você que imaginava que com canais especializados em cinema deixaria esse programa na geladeira. Certamente por isso —e sob pressão da concorrência crescente— os canais por assinatura vão se mexendo. Além da briga pelos esportes, especialmente o futebol ao vivo, o movimento chega ao cinema. Respondendo à HBO, o Telecine, da Globosat, passou por necessária reforma. Na virada do ano, mudou o visual e anunciou novas atrações 24 horas no ar. Sim, melhorou. Mas o que parecia ser a redenção definitiva dos fãs do cinema, ainda está longe de cumprir o objetivo. Mesmo com títulos mais sedutores, o problema básico continua: os altos e baixos da programação. Uma meia-dúzia de bons filmes acaba fazendo rodízio com um festival de abacaxis e reprises —quantas vezes já passou "Passageiro 57" no Telecine? O mesmo vale para a TVA. Resta torcer para que a expansão do mercado e a elevação do nível de exigência mude o panorama —o que, tudo indica, será inevitável. Texto Anterior: Sometimes you get what you want Próximo Texto: Band recupera público vespertino Índice |
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