São Paulo, terça-feira, 14 de fevereiro de 1995
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Chuva em São Paulo atrapalha mangalarga

DA REPORTAGEM LOCAL

A chuva prejudicou o Leilão Férias Mangalarga, o primeiro do ano, realizado na noite do dia 9 no parque da Água Branca, em São Paulo.
"Muitos criadores não tiveram sequer condições de retirar os animais da fazenda, devido aos alagamentos", diz Carlos Eduardo de Almeida, gerente e leiloeiro da Embral, promotora do evento.
Segundo Almeida, os resultados ficaram muito aquém da expectativa para os criadores.
Apenas 16 animais foram comercializados, totalizando R$ 10,6 mil, em 1h15 de leilão.
"Foi um leilão totalmente atípico. O objetivo era arrecadar pelo menos R$ 24 mil, com a venda dos 24 animais", diz Almeida.
Para os cerca de 50 compradores que participaram do leilão, no entanto, a noite foi de bons negócios, com preços abaixo das cotações esperadas.
O preço médio de venda, previsto para R$ 1.000, ficou em R$ 668.
Almeida avalia que sem chuva teriam comparecido cerca de 200 compradores.
"Tentamos adiar o leilão, mas não houve tempo para avisar todos os compradores", diz Almeida.
O maior preço foi atingido pelo macho "Jogo PN", de três anos e três meses, pertencente ao haras Ogum, de Sorocaba (SP).
O animal, premiado numa exposição em Bauru no ano passado, atingiu R$ 1.400.
Os próximos leilões de mangalarga no parque da Água Branca estão marcados para os dias 15, 23 e 29 de março.

Guzerá
Durante a Exposição Agropecuária Nacional de Londrina, no Paraná, será realizado o 1º Leilão de Guzerá.
O evento acontecerá entre os dias 30 de março e 9 de abril próximos.
Serão ofertados 40 lotes de animais puros guzerá e outros resultantes de cruzamentos com nelore, santa gertrudis, simental, marchigiana e girolanda.
O leilão será promovido pelo Núcleo dos Criadores de Guzerá do Paraná, criado recentemente.
"Estamos investindo no guzerá porque é um animal de alta resistência e o único zebuíno com funções de corte e fornecimento de leite", afirma José Eduardo Duarte, presidente do Núcleo.
Segundo ele, as vacas alcançam preços entre US$ 2.000 e US$ 3.000. Para corte, os preços ficam na média de US$ 1.000.
Com 2.300 cabeças, o Núcleo de Londrina pretende ampliar sua participação nos leilões nacionais.

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