São Paulo, terça-feira, 14 de fevereiro de 1995 |
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Empresas procuram serviços da Fundação Parceria para Saúde
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
As informações foram prestadas pelo presidente do grupo Votorantim, José Ermírio de Moraes, e pelo presidente do Sindmaq, Sérgio Magalhães, durante a cerimônia de inauguração, no Palácio do Trabalhador, em São Paulo. A fundação é uma parceria entre oito entidades patronais e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força Sindical. Os líderes das entidades, insatisfeitos com os convênios médicos e a saúde pública, resolveram criar uma opção mais barata e abrangente. Como não visa lucro e tem isenção fiscal, a fundação vai cobrar cerca de 50% a menos do que os convênios médicos. Não haverá exclusões, carência e o objetivo é ser um "sistema de atendimento à saúde". O ministro da Saúde, Adib Jatene, disse que a fundação é um exemplo a ser seguido pela sociedade para desonerar o Estado. Os trabalhadores do setor de papel, papelão e cortiça e o Siapapeco, entidade empresarial, já tem sistema semelhante desde 56. É uma fundação, da qual participam trabalhadores e empresários, e atende, sem exclusões ou carências, os funcionários de cerca de 600 empresas filiadas. O Sepaco —Serviço Social das Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça do Estado de São Paulo— cobra R$ 19 na média por funcionário, enquanto os convênios privados cobram de R$ 25 a R$ 33. (CPL) Texto Anterior: Dorothéa defende câmara setorial de automóveis contra as críticas Próximo Texto: Indústria mantém contratações em fevereiro Índice |
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