São Paulo, terça-feira, 14 de fevereiro de 1995
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Malone ataca 'jogo chorão'

MELCHIADES FILHO
DO ENVIADO A PHOENIX

Karl Malone, 31, tornou-se em Phoenix o porta-voz da cruzada da NBA contra o estrelismo. O ala-pivô do Utah Jazz, 100% de aproveitamento nos arremessos no domingo, diz temer pelo futuro da liga.
(MchF)

Folha - Seu time faz a terceira melhor campanha da NBA, você é chamado pela oitava vez seguida para o jogo. Mesmo assim, não parece entusiasmado...
Karl Malone - Não. Só não existe mais a sensação de novidade. É natural.
Folha - O que acha da 'síndrome de prima donnas' que assola a NBA?
Malone - Inaceitável. Para mim, só quem pode choramingar, resmungar ou reclamar é uma mãe no parto. O basquete é entretenimento. Os atletas deveriam pensar que, no lugar de se divertir, poderiam trabalhar de verdade. Qual profissão paga US$ 3 milhões/ano?
Folha - Você acha que a liga pode ser arranhada?
Malone - Com certeza.

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