São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 1995 |
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Posse de Hargreaves na ECT vira trégua entre Sérgio Motta e PFL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA E DA SUCURSAL DO RIO A posse do presidente da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos), Henrique Hargreaves, foi usada como declaração de trégua entre o PFL e o ministro das Comunicações, Sérgio Motta.Hargreaves elogiou Motta, que elogiou o próprio Hargreaves e o presidente da Câmara Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), filho do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), crítico de Motta. O ministro se negou a comentar as críticas de ACM. "Eu não vou responder. Eu só tenho a aprender com o governador." ACM foi governador da Bahia. Antes de empossar Hargreaves, Motta esvaziou os poderes do cargo. Passou do presidente para o vice-presidente as atividades operacionais, administrativas de planejamento e controle da empresa. O vice-presidente empossado, Egydio Bianchi, é ligado a Motta. A presidência do Conselho Administrativo, que coordena os órgãos de administração, foi transferida para o secretário-executivo do Ministério, Fernando Xavier. Motta e Hargreaves negaram o esvaziamento do cargo de presidente. "Se fosse isso eu não assumiria. Eu não sou babaca", disse Hargreaves antes da posse. No final do discurso de posse, Hargreaves disse a Motta que "intrigas de origem desconhecida jamais nos abalarão". Motta abriu o discurso elogiando Luís Eduardo, presente na cerimônia. "Orgulho de ser seu amigo, admirador e cuja relação só tem enriquecido o meu pensamento", disse Motta. Texto Anterior: Bancos condicionam investimento a reforma Próximo Texto: Exército diz que soldado se matou com fuzil Índice |
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