São Paulo, sexta-feira, 17 de fevereiro de 1995 |
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Marina e Darcy são as estrelas do dia
RAQUEL ULHÔA
Foi uma indireta a ACM, que disse à Folha não ser apenas amigo do "rei" (referindo-se ao presidente Fernando Henrique Cardoso), mas ser o responsável por sua eleição. "Parabéns pelo discurso", cumprimentou secamente o senador baiano pegando na mão da colega petista. Observada da platéia pelo marido, Fábio Vaz de Lima, Marina foi aplaudida e abraçada por vários senadores. "A senhora está se comportando muito bem na tribuna", elogiou o conterrâneo Nabor Júnior (PMDB). "Estou emocionado de vê-la aqui", disse Pedro Simon (PMDB-RS). "Gosto muito de você e separei um livro para te dar", afirmou Darcy Ribeiro (PDT-RJ), outra estrela na primeira sessão do Senado. Emoção Voltando ao Senado após tratamento de câncer na próstata, Darcy agradeceu às manifestações de solidariedade e disse que esteve "à beira da morte". Lembrou as orações, cultos evangélicos, sessões de candomblé e macumba e até cerimônias indígenas realizadas pela sua cura. "Foi uma unanimidade de fés que se juntaram. Estou seguro de que todas estas orações me ajudaram a levantar e a estar aqui hoje. Até a mídia foi exuberantemente generosa comigo. É o prestígio da morte, do câncer e da careca", afirmou, sob aplausos e risos do plenário. (Raquel Ulhôa) Texto Anterior: FHC arma rolo compressor sobre Congresso Próximo Texto: Presidente formaliza Álvares líder no Senado Índice |
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