São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995
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Depoimento compromete marchand acusado de vender quadros falsos

DA SUCURSAL DO RIO

O depoimento do marchand paulista Reinaldo Marques da Silva, dono da galeria Renot, complicou a situação do marchand Giuseppe Irlandini, acusado de comercializar quadros falsos no Rio.
Em depoimento, Silva disse ter sido procurado por Adilson Santos, que lhe mostrou um catálogo com 79 quadros que estariam sendo vendidos por Irlandini. Santos confirmou o encontro.
Santos, intermediário de Irlandini na negociação, teria deixado com o marchand paulista uma cópia da relação de preços. Silva entregou a relação à polícia.
Segundo o delegado Arthur Cabral, o depoimento de Silva mostra que Irlandini negociava quadros falsos. Irlandini havia dito, à polícia que sua galeria servia apenas como depósito dos quadros.
Caso a comercialização de quadros falsos seja comprovada, Irlandini passa a responder também por estelionato, cuja pena varia de um a cinco anos de detenção.
Até agora, ele respondia apenas por crime contra a propriedade imaterial, já que quadros falsos haviam sido encontrados em sua galeria. A pena para o crime é de no máximo dois anos de detenção.

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