São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995 |
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Empregado é condenado a 14 anos
VINICIUS TORRES FREIRE
Rosenski foi morto em 19 de março de 1993 na esquina da avenida Nove de Julho com a rua Bandeira Paulista, no Itaim Bibi (zona sul). O empresário levou um tiro na cabeça por volta das 20h. Segundo a versão dos advogados de acusação, a arma teria sido disparada por Henrique Pinto, da garupa de uma moto emparelhada à perua Ford Explorer do empresário. Luís Fernando Barboza, que dirigia a moto, foi condenado em 1994 a 14 anos de prisão. Os dois teriam sido contratados por José Geraldo Nazareth a mando de Wolfsdorf. Nazareth e Pinto aguardam julgamento. No julgamento não foi esclarecido o motivo do crime. O promotor Alberto de Oliveira Andrade Neto suspeita que o dono da Dimon, Ihiel Segal, esteja envolvido. Teriam havido divergências entre Segal e Rosenski sobre condução dos negócios da sociedade. Segal, testemunha do julgamento, negou participação no crime. A polícia investiga seu envolvimento no caso. A polícia foi informada sobre os autores do crime através de um telefonema anônimo, três dias depois da morte de Rosenski. Nazareth, ex-policial da Guarda Civil, da qual foi expulso, teria contratado o sobrinho Henrique Pinto que chamou Luís Fernando, dono de uma oficina mecânica. Os três teriam seguido Rosenski durante dois meses para matá-lo. As despesas eram pagas por Wolfsdorf, que abriu uma conta bancária para Nazareth. Texto Anterior: Chuva pode levar a interdição no PR Próximo Texto: Juiz de Porto Alegre é acusado de estupros; Castor deixa cadeia do Rio para fazer exames; Xadrez é incorporado ao currículo escolar; Polícia apreende 120 tubos de lança-perfume; Policiais matam ladrão em tentativa de assalto; Rede Bandeirantes tem novo superintendente Índice |
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