São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 1995 |
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Novo front; Lenha na fogueira; Ação combinada; Fonte única; Cobertor curto; Briga boa; Devedores VIP; A cobrar; Folha, 74 Erramos: 21/02/95 O nome do governador do Mato Grosso do Sul é Wilson Martins e não Wilson Campos, como foi publicado erroneamente nesta edição. Novo front Osso mais duro de roer da reforma constitucional, a negociação com os governadores para federalizar o ICMS sobrou para Malan —pois a reforma tributária cabe ao seu ministério. Covas, com quem está atritado, vai adorar. Lenha na fogueira A batalha da federalização do ICMS terá uma nuance que causará ainda mais polêmica entre os governadores: a idéia da área econômica é aplicá-la ainda este ano —o que liquida os planos de aumento de arrecadação dos Estados. Ação combinada Covas anuncia esta semana sua campanha de fiscalização do ICMS. Se a arrecadação crescer 20% no primeiro semestre, em julho a alíquota passa de 18% para 17%. E se subir mais 10% até dezembro, a taxação cai para 16%. Fonte única Governador do Mato Grosso do Sul, Wilson Campos não vê com muita simpatia a federalização do ICMS. O imposto responde por quase 100% da receita do Estado. Acha que, estadualizado, ele pode ter sua arrecadação aumentada. Cobertor curto Líderes governistas no Congresso avaliam que os governadores somente aceitarão perdas de recursos na reforma tributária se conseguirem compensações na reforma administrativa. O problema é encontrar a saída para essa equação. Briga boa Contrária à reindexação das tarifas de eletricidade, a Secretaria de Energia paulista deve recorrer a outros meios para aumentar sua receita. Os atuais subsídios tarifários às indústrias estão na mira. Devedores VIP Há preocupação na Assembléia paulista com a possibilidade de a CPI do Banespa acabar esbarrando em uma lista de inadimplentes muito especiais com o banco. No caso, com nomes de políticos. A cobrar Na reunião da Sudene, semana passada em Recife, o governador de Pernambuco, Miguel Arraes (PSB), disse a ministros que está determinado a intervir e/ou fechar usinas de álcool e açúcar que têm débitos com o governo estadual. Folha, 74 A Folha completa hoje 74 anos. TIROTEIO Do ministro do Planejamento, José Serra, sobre o fim do acordo de preços entre governo e indústria automobilística: — Achar que a elevação de 0,1% para 8% na alíquota dos carros populares é o fim do acordo de preços é um evidente exagero. O acordo não pode terminar por causa disso. Texto Anterior: Saia justa; Data inoportuna; Trancando as saídas; Prioridades; Em disputa; No prejuízo; Disputa caseira; Batendo à porta Próximo Texto: Quebra de protocolo Índice |
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