São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 1995
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Massa muscular favorece homens no esporte

HUMBERTO SACCOMANDI
DA REPORTAGEM LOCAL

A superioridade masculina no esporte se deve a uma verdade biológica que leva à loucura as feministas mais extremistas: o macho da espécie Homo sapiens sapiens é mais alto e mais forte que a fêmea.
Isso não acontece com todas as espécies do mundo animal. No caso de peixes e insetos, é comum a fêmea ser maior e inclusive proteger o macho.
Mas a evolução tornou o homem mais dotado em termos de massa muscular do que as mulheres. Isso obviamente não significa que todos os homens são mais altos e mais fortes que todas as mulheres.
Jogadoras de vôlei ou basquete, por exemplo, têm altura superior à média masculina.
Mas quando se comparam somente atletas de competição, os homens levam clara vantagem.
É difícil ver mulheres de mais de dois metros, altura normal entre os jogadores da NBA, a liga de basquete dos EUA.
Paula e Hortência, duas das melhores jogadores do mundo, não conseguiriam lugar, por exemplo, numa boa equipe masculina.
No item força, a superioridade masculina é nítida. Basta lembrar atletas como o boxeador Mike Tyson ou o corredor Carl Lewis.
Essa desigualdade corporal faz com que poucos esportes admitam competições entre os sexos.
O tênis, por exemplo, permite jogos de duplas mistas. Mas nesse caso, a mulher é normalmente o ponto fraco da dupla.
Mas os homens não dominam somente nos esporte de predominância física. Automobilismo e xadrez são, por exemplo, feudos masculinos.
(HuSa)

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