São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 1995
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Bactéria brasileira mata em 24 horas

A febre purpúrica brasileira, causada pela bactéria Haemophilus influenzae do grupo aegyptius, pode matar em 24 horas o doente.
A nova bactéria surgiu em 1984, identificada por um trabalho conjunto do Instituto Adolfo Lutz e dos CDC (sigla em inglês para centros para controle e prevenção de doenças), nos EUA, mas não se conseguiu provar se é um mutante.
O quadro clínico começa a se manifestar com uma conjuntivite e progride para um estado de febre, vômito, diarréia, dores abdominais. A seguir, ocorre coagulação do sangue pelo corpo todo.
A partir desse ponto, o quadro fica irreversível, resultando em morte.
Do total dos casos, 70% não consegue se salvar. Se a identificação for precoce, iniciando o tratamento imediatamente, é possível reverter o quadro através do uso de ampicilina.
Localizada primeiramente em Ribeirão Preto (interior de São Paulo), atacou cerca de 50 crianças, duas delas na Austrália.
O último caso reportado foi em 1990.
Até dezembro de 1989, nenhum caso havia sido identificado fora do Estado de São Paulo, a partir de quando começou a surgir no Paraná e no Mato Grosso.

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