São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995 |
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Estrela já demitiu 957 este ano
DA REPORTAGEM LOCAL Quase mil funcionários da Estrela, maior fabricante de brinquedos do país, foram demitidos de janeiro até o final da semana passada. No final de 94, estavam empregadas 2.800 pessoas.A informação é de Rafael Rodrigues, atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Instrumentos Musicais e de Brinquedos do Estado de São Paulo. A entidade é filiada à Força Sindical. Rodrigues calcula que a "base" do sindicato seja formada por 17 mil trabalhadores. Cerca de 700 dos 957 demitidos são da área de produção da empresa. Segundo o sindicalista, a Estrela teria demitido funcionários do setor de controle de qualidade, criação e modelagem. "As demissões vão continuar até o final de fevereiro. Mais 300 serão mandados embora", calcula. Isso ocorre, acrescenta, porque a empresa começou a importar em outubro, quando a alíquota de importação baixou de 30% para 20%. "Cerca de 45% da linha da Estrela é produzida sob encomenda na China", afirma. Rodrigues diz que não há muito o que fazer diante de uma alíquota de 20%. O sindicato quer que a alíquota específica para a China suba para 35% —uma maneira de proteger a indústria e, consequentemente, o emprego no segmento. Para os outros países, seria mantida em 20% até que a indústria se estruturasse para enfrentar a concorrência. Texto Anterior: Abrinq quer proteção à indústria Próximo Texto: Jesus vai ao mercado - parte 2 Índice |
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