São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995 |
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Projeto de abertura é antigo
FREDERICO VASCONCELOS
A disputa entre os herdeiros da família Diniz e as condições do mercado de ações obrigaram o grupo a adiar os planos. "Trata-se de uma decisão saudável para acelerar o crescimento do grupo num mercado competitivo", diz Roberto Teixeira da Costa, presidente da Brasilpar. "Quando a economia era inflacionária, os grandes grupos de supermercados ganhavam no "leverage" (ou seja, lucravam com o ganho financeiro proporcionado pela venda da mercadoria à vista e pagamento ao fornecedor a prazo). Com a inflação controlada, o varejo não conta mais com essa facilidade. Outros grupos —como o Arapuã— também se preparam para abrir o capital. Para formar o Conselho de Administração, o Pão de Açúcar recorreu à experiência de conhecidos especialistas. Convidou Teixeira da Costa, o jurista José Luiz Bulhões Pedreira (autor da lei das Sociedades Anônimas), o banqueiro Fernão Bracher, entre outros notáveis. Também convidado, o ex-ministro Mário Henrique Simonsen, por problemas pessoais, não pôde aceitar a indicação. Texto Anterior: Pão de Açúcar decide abrir o capital Próximo Texto: Banco britânico abre escritório no país Índice |
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