São Paulo, terça-feira, 21 de fevereiro de 1995 |
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Extra-agenda; Para confirmar; Mudança à vista; Outro banqueiro; Sempre a três; Arapongagem; Cotação alta; Visita à Folha Extra-agenda Cotada para assumir uma embaixada do Brasil na Europa, Márcia Kubitschek foi recebida ontem fora da agenda por FHC. Para confirmar Jornalistas argentinos ligaram ontem para o Palácio do Planalto para checar se, de fato, FHC dissera que ia não informar o governo argentino com antecedência se resolvesse mudar a política cambial. Acharam sua resposta rude. Mudança à vista FHC só esperava a chegada de Gustavo Franco do exterior para oficializar Cândido Bracher na Diretoria de Política Monetária do BC. Franco perderá poder e precisava ser avisado pessoalmente. Outro banqueiro Cândido Bracher terá superpoderes sobre a moeda. O czar do real, como já foi batizado no mercado, é filho de Fernão Bracher, principal acionista do banco BBA. Sempre a três O decreto sobre o Conselho da Comunidade Solidária prevê a presença da sua secretária-executiva, Anna Peliano, nas reuniões da presidente do conselho, Ruth Cardoso, com FHC. Marido e mulher não poderão discutir o tema a sós. Arapongagem A ida do general Fernando Cardoso para a Agência Brasileira de Inteligência, a ser criada, deverá gerar reações nos setores civis dos órgãos de informação do governo. Temem que seja mantida a concepção militarizada da função. Cotação alta Vários bancos estrangeiros estão interessados na abertura de capital da Embratel. Apesar de as ações das estatais de telecomunicações estarem em baixa, estão avaliando a empresa em US$ 7 bi. Visita à Folha O ex-embaixador do Peru no Brasil Gonzalo Fernandez-Puyo, o diretor do jornal peruano "El Comercio", Alejandro Miro Quesada, e o advogado Max Arias Schereiber visitaram ontem a Folha. Integram comissão organizada pelo governo peruano para explicar a posição de seu país no conflito com o Equador. Estavam acompanhados do cônsul-geral do Peru em São Paulo, Enrique Palacios Reyes, do vice-cônsul, Ricardo Martin Salamanca Castro, e da jornalista Rosana Echardia. TIROTEIO De Delfim Netto (PPR-SP), sobre a notícia de que o governo dos EUA indicaria um técnico americano para controlar a base monetária mexicana: — Isto é que é modernidade. No século 19, eles mandavam os marines (fuzileiros navais). Agora, basta mandar um economista. Banco Central Independente é isso, o resto é conversa. Texto Anterior: Pendurados; Cargos estratégicos; Lista pronta; Tchê; Palanque nada discreto; Esquentando os motores; Preparando o lobby; Outra visão; Embaixador Próximo Texto: Pano vermelho Índice |
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