São Paulo, quarta-feira, 22 de fevereiro de 1995
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O "x" do problema

Em setembro do ano passado, o ex-secretário de Habitação do Paraná Luiz Cláudio Romanelli preparava sua candidatura a deputado estadual pelo PMDB. Em Santa Mariana, no norte do Estado, ele reuniu um grupo de pessoas dispostas a ajudar na campanha.
Sob um calor escaldante, Romanelli passou a falar sobre o programa de casas populares que ele comandara no Estado. Assinalou que seria o tema central de sua campanha.
A fala do candidato já chegava a duas horas de duração e o calor continuava forte. No fundo da sala, um dos convidados, com um imenso chapéu, \<FD:"VINHETA-CHAPÉU"\>não parava de se mexer na cadeira. Até\</FD:"VINHETA-CHAPÉU"\> que o homem tirou o chapéu \<FD:"VINHETA-CHAPÉU"\>e interrompeu o candidato:\</FD:"VINHETA-CHAPÉU"\>
- Seu Romanelli, vamos deixar de lado essa história de casa popular e tratar do "x". Quanto é o "x"?
- O "x" - espantou-se Romanelli.
- É, o faz-me-rir, o capilé, a grana - traduziu o homem, movimentando o indicador e o polegar.
Acabou a parte teórica da reunião.

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