São Paulo, quarta-feira, 22 de fevereiro de 1995
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Jogadores 'novatos' são a maioria na seleção

MARCELO DAMATO
DO ENVIADO ESPECIAL

A maioria nem vai jogar na partida de hoje à noite, mas os "novatos", ou quase, formam mais da metade da seleção brasileira.
Quatro cariocas, cinco paulistas, dois mineiros e um gaúcho têm no máximo uma convocação anterior para a seleção principal. A maioria nunca jogou com a camisa amarela da equipe principal.
O quarteto carioca é formado pelos vascaínos Leandro (volante), Yan (meia) e Bruno (lateral) e por Djair, meia do Fluminense.
Leandro, 23, é titular do Vasco há três anos. Gaúcho de Porto Alegre, foi para o Rio há sete anos. Apesar da idade, é calvo.
Yan, catarinense, é o mais novo e o mais tímido dos cariocas. Meia da seleção que venceu o Mundial de Juniores na Austrália, destaca-se pela habilidade em passar. Fala pouco e até esconde o rosto.
O lateral-direito Bruno Carvalho, deslocado para a esquerda no Vasco, começou aos 12 anos no clube. "Mas, aos quatro anos, já disputava campeonatos de futebol de salão."
Djair, do Fluminense, foi duas vezes vice-campeão mundial de Juniores. Aos 23 anos, é dono do seu próprio passe e já jogou no Botafogo, Lazio (Itália) e no Inter (RS). Tem contrato até junho.
Os cariocas têm se mostrado mais à vontade do que os paulistas. Mesmo o atacante corintiano Marques, que já tem um jogo como titular (no amistoso contra a Iugoslávia), não tem saído do quarto, que divide com Souza, seu colega de clube.
O comprotamento dos dois é seguido pelo lateral-esquerdo André e pelo volante Doriva. Quem parece mais à vontade é o meia Juninho.
(MD)

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