São Paulo, quarta-feira, 22 de fevereiro de 1995 |
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'Circus!' permite explorar o picadeiro
MÔNICA RODRIGUES COSTA
Uma vez instalado no computador, é muito fácil brincar com "Circus!", um desenho animado verdadeiramente interativo, criado por Ayshe Farman-Farmaian, que também faz produções para TV em Nova York e Paris. O programa é um jogo de exploração. Você clica nos objetos que aparecem na tela e o "Today's Show" ("Show do Dia") vai se descortinando, cena a cena. O programa traz uma sequência com as atrações no picadeiro e os bastidores do circo. Mas, de onde estiver, você pula para onde quiser, com rapidez. As telas, coloridas e cheias de detalhes visuais de alta qualidade, são pura diversão. Você mergulha e navega em diferentes cenários com trapezistas, palhaços e uma bailarina. Há um mágico agilíssmo —lembra o Gênio do filme "Aladdin"—, elefantes dançarinos e leões treinados. O apresentador é um ratinho, Zippy, que também ensina quando o usuário faz alguma coisa errada. Por exemplo, diz o que fazer para evitar a queda do trapezista. Embora "Circus!" seja só em inglês, é possível compreender todas as atividades. O mais interessante é que você —ou seu filho— não sente falta da sequência linear habitual, exigida por livros de história ou videogames, que geralmente impõem que o jogador mude da fase mais fácil para a mais difícil. As atividades de "Circus!" são variadas. Clique na porta do trailer do palhaço, entre na sala, mexa no espelho, construa um rosto de palhaço, com olhos, nariz, boca, peruca, óculos. Por sua vez, a cortina dá acesso ao banheiro e à cozinha, com mais interação. Mexendo na TV, você aciona um aquário. E tem mais. O melhor de "Circus!" é que o programa estimula a curiosidade porque responde com eficiência ao imediatismo (no melhor sentido) característico da maioria das crianças: elas clicam, e acontece. Texto Anterior: CD-ROM desvenda os segredos egípcios Próximo Texto: AMD terá concorrente para o Pentium Índice |
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