São Paulo, sábado, 25 de fevereiro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Para John Casey, crise pode se tornar maior
RODNEY VERGILI
A avaliação é de John Patrick Casey, especialista em finanças da América Latina da auditoria e consultoria KPMG. Casey diz que mesmo com a expectativa de queda nas taxas de juros nos EUA, os investidores não estão seguros ainda para voltar para os mercados emergentes (como México, Argentina e Brasil). Para Casey, os problemas econômicos no México devem reduzir o número de bancos no país para apenas dois. As perdas com empréstimos dos bancos mexicanos passaram de 9% dos empréstimos totais para 18% em três meses. Ele se preocupa também com a concentração da captação no curto prazo dos bancos brasileiros. Marcelo Bessan, sócio da KPMG no Brasil, diz, porém, que o sistema financeiro do país é seguro. "Há um casamento nos prazos de captação e empréstimo", disse. Casey visitou o presidente Fernando Henrique Cardoso em comitiva de empresários norte-americanos. O presidente Fernando Henrique teria manifestado na ocasião que gostaria que cada empresa norte-americana fosse responsável por uma escola padrão de primeiro grau no Brasil. Casey diz que seria "uma surpresa" se o Brasil fizesse uma desvalorização cambial de um dia para outro como aconteceu no México. Ele entende que de qualquer maneira o dólar chegará a valer R$ 1, com desvalorização gradual. Texto Anterior: Déficit comercial do México cai Próximo Texto: Agiotas argentinos ganham amparo legal Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |