São Paulo, domingo, 26 de fevereiro de 1995
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Asfalto se desfaz no interior de SP

MAÉRCIO SANTAMARINA
DA FOLHA SUDESTE

O asfalto usado pelos órgãos estaduais que administram as estradas paulistas nas operações tapaburacos não está resistindo ao tráfego pesado e às chuvas que atingem a região de Campinas.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) não sabem quanto foi gasto, mas admitem que o trabalho terá que ser refeito.
As estradas em situação mais grave são a Campinas-Monte Mor, Limeira-Mogi Mirim, Paulínia-Cosmópolis, Mogi Guaçu-Espírito Santo do Pinhal, Barueri-Itu, Casa Branca-Porto Ferreira e Conchal-Araras.
Nem as grandes rodovias escaparam do problema, como é o caso da Anhanguera, no trecho próximo a Limeira, a Washington Luiz e a D. Pedro 1º..
Os buracos tomam conta principalmente da faixa onde trafegam os caminhões. Quando tentam desviar, os motoristas se arriscam e se envolvem em acidentes.
O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campinas, Paulo Sérgio Saran, disse que o problema ocorre devido à má qualidade do asfalto usado em obras públicas por uma questão de economia. "A pista não tem drenagem eficiente, o que garantiria uma durabilidade de até dez anos ao asfalto". Saran observou também que estradas concretadas, resistem melhor à água.
O DER e o Dersa não comentaram a crítica à qualidade do asfalto e nem estimaram o custo do novo recapeamento das estradas.

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