São Paulo, segunda-feira, 27 de fevereiro de 1995
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Ajuda ao vizinho; Câmbio em três datas; O pior cenário; Segunda época; Telegráfico; Tequila monetária; Sinal amarelo; À espera; Si, hay marketing; Tudo pelo social

Ajuda ao vizinho
Vai do PPR ao PT a avaliação de qual seria uma das razões principais para o governo hesitar em mexer no câmbio: desvalorizar o real agora afetaria a economia argentina e poderia prejudicar a eleição de Carlos Menem, em maio.

Câmbio em três datas
Além da eleição de Menem, duas outras datas rondam o câmbio. Primeiro, em abril, quando for divulgada a balança comercial de março. E julho, quando o Congresso já terá sinalizado o destino da reforma constitucional.

O pior cenário
Para o ex-ministro Mailson da Nóbrega, o caos cambial virá apenas se três coisas acontecerem: "Um déficit comercial em março, a desestabilização do Plano Cavallo e a rejeição pelo Congresso das primeiras emendas da reforma".

Segunda época
A última pesquisa Datafolha mostra que FHC enfrenta desgaste entre paulistanos de menor escolaridade: 15% dos entrevistados que têm até o 1º grau deram nota zero ao governo federal. Dos que têm curso superior, 4% deram zero.

Telegráfico
Em função das oscilações das bolsas de valores a partir das declarações do Sérgio Motta a respeito do futuro do sistema Telebrás, o ministro ganhou novo apelido da oposição: "Telemotta".

Tequila monetária
Economistas debatiam ontem em um programa da TV mexicana as causas da crise no país. Assinalaram que a base monetária (dinheiro em circulação) equivale a seis vezes as reservas do país.

Sinal amarelo
Na Argentina, segundo os mexicanos, a base monetária já é três vezes o valor das reservas. No Chile, é uma vez e meia maior. Já no Brasil, ao contrário, as reservas cambiais são mais do que o dobro do dinheiro em circulação.

À espera
Líder do governo na Câmara, Luiz Carlos Santos (PMDB-SP) aposta que as dificuldades políticas da reforma constitucional só serão superadas com mobilização social. "A opinião pública será fator determinante", comenta.

Si, hay marketing
Veleja pelo litoral brasileiro esta semana o secretário-geral do Partido Justicialista argentino, Alberto Kohan. Chefe da campanha eleitoral de Menem, ele pára no Guarujá (SP) para buscar conselhos de marketeiros políticos.

Tudo pelo social
Montoro sugeriu e FHC já topou a idéia. A exemplo da conferência mundial sobre desenvolvimento social que ocorrerá em março, em Copenhague, o Brasil deverá sediar um evento semelhante com os países do Mercosul.

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