São Paulo, segunda-feira, 27 de fevereiro de 1995
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Pedetista rejeita rótulo de decadente

AZIZ FILHO
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do PDT do Rio, Vivaldo Barbosa, contesta as afirmações de Alencar sobre a crise no partido. Para ele, o PDT continua a ser o mais forte do Rio. "O PSDB não é um partido. Tem só algumas personalidades, que a gente não sabe o que são", afirma.
Vivaldo contesta também as idéias mais gerais do governador e acredita que a crise do México mostrou que o neoliberalismo, "ao qual o Marcello Alencar se apegou tanto", tem fôlego curto.
Para Vivaldo, Alencar professa o "fim da história" ao dizer que os "ismos" acabaram. "Ele era filiado a uma corrente que tinha pensamento, história, 'ismo', e agora proclama que tudo acabou, o que mostra seu caráter", afirmou Vivaldo.
Alencar deixou o PDT em 1993, após entrar em confronto com o então governador Leonel Brizola.
"Nós, que ficamos coerentes e honestos com nossas idéias, vamos ter o respeito do povo", disse o dirigente pedetista.
O ex-deputado não concorda que o brizolismo tenha acabado. "Brizola é de luta. As trincheiras é que vão mudando com o tempo".

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