São Paulo, segunda-feira, 27 de fevereiro de 1995![]() |
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Cerveja importada ganha espaço
CRISTIANE PERINI LUCCHESI ; FLAVIO CASTELLOTTI
No Pão de Açúcar da rua Maria Antônia, centro de São Paulo, as holandesas Amstel e Klasse Royale e a mexicana Tecate custam R$ 0,55 a latinha. A Kaiser e Brahma saem por R$ 0,49. "Não temos Antarctica e Skol", disse o gerente, João Roberto Panarelli. Na compra de cervejas, a loja aceita até hoje cheque para o dia 24 de março. No último sábado até às 16h, foram vendidas cem caixas de 24 latas da Amstel, 80 da Klasse Royale e 50 da Tecate. A Brahma não teve o mesmo desempenho: 40 caixas. "Num dia normal, a média seria de 15 a 20 caixas das importadas", disse. O supermercado Tulha do Tremembé vendeu a lata da Budweiser a R$ 0,59 na sexta e a R$ 0,69 no sábado. A saída foi fora do comum: 500 caixas nos dois dias, 60% a mais que o normal. Antarctica e Brahma venderam cem e 30 caixas respectivamente. Aproveitando o preço de R$ 0,47 a lata, o representante comercial Marco Antonio Hungheria foi ao Eldorado do Center Norte e comprou três caixas da dinamarquesa Carlsberg. "Estou comprando bastante, pois normalmente é difícil de encontrar", disse Hungheria. Hungheria estava com seus pais, Pedro e Irene, sua mulher, Cilene, e seu filho, Luca. "É um estoque para assistir ao Carnaval na TV", disse Irene. No mesmo supermercado, o corretor de imóveis Armando Assalti também comprou uma caixa da Carlsberg. "Pelo preço, compraria até mais, mas estou levando só uma para experimentar", disse ele. Texto Anterior: Vendas de destilados crescem até 50% Próximo Texto: Philips Lighting obtém certificado ISO 9002; Locadoras decidem interpelar a Infraero; Banco abre linha de crédito para dentistas; Zona sul de SP terá novo shopping center Índice |
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