São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
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O REI DO SAMBA
GABRIEL BASTOS JUNIOR
Criado nas mesas de pagode da Ilha do Governador (zona norte do Rio), ele aprendeu a cantar no mundo do samba, frequentando escolas como a Boi da Ilha e a própria União da Ilha. Nesta época ainda era conhecido como Dega. "Mas acho Birinha melhor. Dega não ia pegar como nome artístico." Em 1992 veio para São Paulo a convite do sambista Beto "Sem Braço" e ficou de vez. "Tenho saudade da minha família, mas quero trabalhar em São Paulo", conta. Depois de três anos fazendo "caco" (cantores que ajudam o puxador oficial) na escola, ele começa a encarar a fama. "As pessoas estão começando a me parar na rua. A TV é muito forte", diz se referindo às vinhetas de Carnaval que a Globo exibe das escolas. O outro lado da moeda é o assédio. "Se eu fosse atrás das mulheres que vêm em cima não ia dar conta", confessa. Mesmo assim ele já contabiliza três filhos —Ana Carolina no Rio, Igo e Paulo Rogério em São Paulo—, cada um com uma mãe. Agora ele pretende aproveitar a força da Mocidade Camisa Verde e Branco para decolar com seu grupo de pagode, o Birinha e Banda Luz, que já tem duas faixas em coletâneas. Enquanto isso, segue morando na casa da "Tia" Magali, presidente da escola. "Devo tudo a ela. Se eu fizer sucesso é culpa dela." Texto Anterior: Grupo brasileiro lança primeiro CD usando o "modelão europeu" Próximo Texto: Cantor mirim se diz preparado Índice |
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