São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 1995 |
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Cheiros incomodam platéia
VINICIUS TORRES FREIRE
No camarote da Brahma, mais isolado, o cheiro quase não era perceptível, mas chegaram a queimar incenso e apareceram tubos de aromatizadores de ar. A Comlurb (empresa municipal de limpeza) ajudava, limpando a avenida com água perfumada, pelo que agradecia o público da pista. Se quem estava nas cadeiras de pista suportava o ar da peste, no camarote da cervejaria a facilidade ia de um restaurante para cem pessoas a banheiros com direito a chuveiro e toalhas. Houve alguns pequenos problemas. Como a organização preferiu extinguir o self-service, o "rancho" do camarote era escalonado por horários. Moças do buffet apareciam batendo triângulos, de duas em duas horas, para chamar os convidados para jantar. No desfile da Beija-Flor, do qual ninguém arredava pé, elas ficaram meio aflitas, imaginando congestionamento das turmas. Texto Anterior: CARNAVAL "VIP" É.... Próximo Texto: Estácio sai aos gritos de 'é campeã' Índice |
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